19/07/2014

Rumo ao El Dorado - finalmente o segundo encontro NAU

[Carla M. Soares e o segundo encontro NAU; publicado em versão abreviada em Monsterblues]

Depois de avanços e recuos, deu-se o segundo encontro NAU, há muito prometido e muito devido. Havia trabalho a distribuir, projectos a planear, pontas a atar, mas havia, sobretudo, a vontade de um reencontro informal, e desta vez, com direito a voo dos Açores para completar a equipagem desta barca.


Sta Apolónia acolheu-nos em noite quente, a pedir refrescos, mas desta vez falhou-nos o Sardinha. Ou falhamos nós, que nos esquecemos de prevenir que, em vez dos sete do primeiro encontro, grupo incompleto, seríamos treze, a NAU toda, com o seu açoriano e ainda alguns acompanhantes. Não tinha o Sardinha lugar, porque o espaço é reduzido, ou alimento para tantos, por isso zarpamos rumo ao El Dorado, que sabendo toda a gente que é coisa de mito, afinal é ali mesmo ao lado. Perdemos o fotografo e o nome tão castiço, mas ganhamos a esplanada e o ar livre.

Não houve estranheza inicial - o marujo que aterrou agora e não nos conhecia pode comprová-lo - nem ela era esperada. Afinal não era o primeiro encontro, nem para os acompanhantes. O que houve foi muita agitação de lugares e de pedidos e um empregado de mesa sozinho para tantas mesas e inicialmente mal-disposto com tanto trabalho inesperado. Passou-lhe, e foi boa a comida, boa a companhia e boa a conversa.


O que houve foi troca de livros e de assinaturas - doações para a biblioteca e promessas de envios posteriores também, cá se aguardam esses livros açorianos - e tagarelou-se muito, sobre muita coisa para além dos livros, embora sobretudo sobre eles. Sobre as editoras e o nosso trabalho. Sobre o que acontece e o que gostariamos que acontecesse. Sobre o que podemos ou devemos fazer e qual o nosso papel, afinal, nisto dos livros. Sobre outros autores. Mas também se conversou sobre sotaques dos Açores e viagens. Sobre queijos (o marujo açoriano presenteou-nos com maravilhoso queijo das ilhas que devoramos ali mesmo, eternamente gratos!) e sobre percursos de vida. Que diferentes somos! Que bom ser assim! E falamos sobre filhos, trabalho, estudo e planos. Rimo-nos um bocado também, inevitável, afinal é a marujada!

Projectou-se apenas um pouco, trabalhou-se quase nada, é preciso outra reunião, vamos lá ver que surpresas conseguimos preparar e se os prazos são para cumprir, mas, muito importante, fez-se foto finalmente completa deste grupo de marujos lançados em mares contrários, à procura… pois, do El Dorado!


1 comentário:

  1. Estão todos muito bem. Adoro o detalhe do leque. Surpresas? Continuem.

    ResponderEliminar