21/10/2014

20 confissões proustianas do timoneiro de Outubro, Pedro Almeida Maia

A minha ideia de perfeita felicidade:
Ler um bom livro à sombra de uma palmeira, rodeado das pessoas que mais amo, e parar a cada dez minutos para um brinde.

A pessoa viva que mais admiro:
O meu pai. Com ele aprendi que nunca se desiste.

fonte: Wikimedia Commons
A minha maior extravagância:
Ter abdicado do vinil e agora andar a sonhar com um gira-discos.

As ocasiões em que minto:
Aprendi a mentir cada vez menos a mim mesmo.

A minha qualidade preferida numa mulher:
A qualidade que a minha tem.

As palavras ou frases que uso em demasia:
Tenho que arranjar tempo para ver isso.

Quem ou o quê é o grande amor da minha vida:
A minha filha. Sabia que ser pai me mudaria. Não fazia ideia quanto.

Quando e onde fui mais feliz:
Atrevo-me mesmo a dizer que sou feliz aqui e agora.

O talento que mais gostaria de ter:
Adoraria ser um craque em artes marciais.

O que considero o meu maior feito:
Ter tido a coragem de virar a vida ao contrário, quando ela queria virar-se a mim.

Se morresse e voltasse como pessoa ou objecto, seria:
Tinha de voltar como eu próprio, para dar tempo de atingir todos os objectivos a que me propus. Não sei se uma vida chega.

Londres / Fonte: Wikimedia Commons
Onde gostaria mais de viver:
Tenho uma paixão por Londres. Não sei explicar.

O meu bem mais precioso:
A família. E não só os laços de sangue.

O que é para mim atingir o fundo:
Já estive lá. É não saber que se atingiu o fundo.

A minha ocupação preferida:
Escrever. E tem ocupado cada vez mais do meu tempo, tal como ambicionei.

A minha característica mais vincada:
Diria que é a minha persistência.

O que valorizo mais nos meus amigos:
O tempo que ainda conseguimos passar juntos.

Os meus heróis na vida real:
Os professores. Como é que se constrói uma nação?

Como gostaria de morrer:
Durante o sono, mas que me congelassem depois. Gostava de ver o futuro.

O meu lema:
A minha musa é o trabalho.

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